dual
miro-te e é com alucinada lucidez que sinto o desejo todo de te ter de te tocar de dentro de ti tirar toda a mágica poção do existir toda a razão do ser perder-me em ti para em ti viver a umbrosa eternidade de todas as luas cheias
e comermos uma maçã juntos e nus sentados num mocho ao centro de uma sala vazia
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