sexta-feira, fevereiro 09, 2007

"cólera tranquila"


(...)

Nenhum mundo é meu.

Todos estão em mim desde que existo.



E a minha voz nasceu para falar do último,

porque ele nunca existirá,

e é incrível que não haja fim.


Jorge de Sena, Coroa da Terra, 1946.