o meu cedro
07:10. abro a porta. dou com o sol. de repente, vejo o meu cedro mais alto. plantei-o vai para oito anos e não pára de crescer. já me chega às janelas de cima. está ali, erecto, de atalaia. abriga a passarada na sua ramaria. por vezes, acoita o sócrates e o aníbal (dois gatos indigentes que vêm cá a casa exigir leite, às 20:00, quotidianamente!). no pico da invernia, agita-se em complicado bailado de diálogo muito cénico com o vento. é o meu cedro. e gosto dele. e hoje gostei dele mais do que ontem. e orgulhoso da sua altivez, tirei-lhe uma fotografia para partilhar convosco; (atrás, à porta, impaciente, está o argos, pouco dado a apreciações de cedros às 7 da manhã!).
<< Home