A pantomina da columbina
Mulher te fito a fio de olhar horas de ver e até sonhar
Que o corpo e o baloiço eu oiço e embalo rés à derme de gostosa odorada e frondosa
Concubina podes ser do corpo a arder
Que quedo agita lestos olhos de cobrir
E sentir. no sereiar canto engalgado do desejo de ter
Te columbina de alguém mais te quero e espero chegar mal ele parta
A vau atravessar e o sal que não puxei sorver
Concubina de prazer
E ai na réstia perder bem moléstia pingue (de) reter
És a Salomé concubina. Nem adrego a ser João
Não mexamos jamais – em jura to prometo – no cortante dos metais
Antes pois, aos ais responda ao grito escrito na garganta a arfar
E ai que desejo só de ver-te pensar te ter
Olhar, olhar e… repasmado me sorvetear. Do corpo ai mesmo após. E quando vai
Ele embora, Constança?
Que a esperança em quem deseja pouco tarda a fenecer. E eu a ter. te olho mais
Nem cais. Nem vacilas e ai que o coito dele se aparta (rais’o parta!)
Ao homem que te tomou. Nesta mirada decerto pois que prolongada
E pela qual te ia havendo
Columbina que o piu varou ou pantomina que o pau pariu
Ah concubina foste-te-foste
Mas a imagem no distraio me deixaste. Gaio a levo. E já de tê-la porque merecê-la?
Vou ter. te de noite em esmerada conclusão. E saberei por mim se sim ou não
És vau pra pé e pau de corregar e. se tal, na minha praça um pouco pública baldoar
A convir que vem de ver e ir. te e te ter assim, nem é por bem,
Columbina que o piu varou e o pau pariu…
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