quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Num exercício em rubro cereja, fecha o desarrumado
Desse livro na sua estante. Se voltar a sair do seu lugar,
Insiste. Se desaparecer emprestado, investiga onde caiu.
Não cedas no que é teu. Tenta compreender um livro.
Por mais vida que escreva, não tem vida para entender
O que se passa fora dele. Razão porque o referente lhe
Vai no encalço como um detective obsessivo. Nem de
Outro tema trata a teoria literária.

M.G. LLansol, O começo de um livro é precioso, Assírio & Alvim, 2003.