quarta-feira, abril 23, 2008

livros...



A Fnac abriu um espaço de 1.500 m2 em Viseu. Boas notícias. Aumentou a oferta / beneficiou o consumidor. Ontem, deambulando pelos livros e ao passar pela "magrinha" secção de publicações em francês, comprei Les Bienveillantes por 11 euros. Já tinha a edição portuguesa comprada por 30 euros, na Bertrand, agora a 27 na Fnac. Train de nuit pour Lisbonne, de Pascal Mercier, por 9,26. A edição portuguesa custa 22 euros. E Cien Años de Soledad, do Gabriel Garcia Marquez, numa irresistível edição comemorativa da Real Academia Espanhola, com cinco úteis apresentações e um glossário de 60 páginas, por 9 euros.
Podíamos pensar que a língua francesa está em saldo. Mas, pelos vistos, o castelhano também. Caro, valorizado, está o lusitano...
E depois, os nossos livreiros dizem que o mercado não está fácil. E que tal empreenderem novas políticas tornando mais acessível o livro? Porque é que uns conseguem e outros não? Custos das gráficas? Há que estimular a concorrência! Que se saiba, a mão de obra nos dois países citados, pelo menos, duplica o custo salarial da mão de obra portuguesa. Finalmente, os direitos de autor, deverão ter custos iguais.
Então porque é que um livro que em França custa 11, em Portugal custa 30 euros?!