domingo, novembro 16, 2008

Porque sim!

Antes do 25 de Abril de 1974, quando queríamos notícias verdadeiras sobre Portugal, ouvíamos, clandestinamente, a BBC (e os saudosos Fernando Pessa e Rui Malho), Rádio Argel (e a voz desafrontada do Manuel Alegre), Rádio Portugal Livre, etc.
Hoje ouvimos a TSF, que se mantém como todas as rádios devem ser, isentas e críticas.
E a Rdf2, na sua especificidade.
Olhamos as tv's e, aqui, nem conseguimos escolher canal, emigrando mundo afora num zapping enérgico.
Lemos alguns jornais e percebemos que algo está "esquisito" nos meios de comunicação social lusitanos (felizmente, que não em todos).
Alguns parecem 'fretados'.... de tão yes, yes, yes, sir!
E vai daí, este sábado, definitivamente, saltou a tampa, na redundância do entendimento de que o seminário Expresso está parecido ao orgão oficial do partido socialista (absolutamente com minúsculas!), e deliberámos (nós, que ainda temos o 1º número!) deixar de o comprar ad perpetuam.
Fizemo-lo, outrora, durante um ano, por descargo de consciência, quando despediram (ou sanearam?) o cartoonista João Carreira Bom, naquilo que entendemos ser um acto censório inqualificável.
Fazemo-lo agora porque, de todo, perdemos a paciência para a pesporrenta, pseudo-magistral, parcial e medíocre escrita de mst's, hm's et al.
A eles nada importa, a nós, que não somos detentores de comportamentos desviantes, neles incluído o masoquismo, preserva-nos a higiene mental e deixa-nos de bem com a nossa consciência de leitor opinativo e crítico.
Bye, bye expresso...
Nota:
...e sempre se pode ler a imprensa estrangeira (afinal "isto", além de ser um sítio -muito- mal frequentado, não é uma aldeola global?)