quarta-feira, junho 10, 2009

Ex cellen (te) (di) luvia (ano) dia

Inutilarte
A de mu til ar te
Os sons que digo
As palavras que t' escrevo
Tentando que soem ao meu grito
Tentando que mimem meu sentir
Se quase (hesito entre quando) consigo
Re-escrevo e quando quase com sigo
Quando à borda (beira) de ti'stou
Tu
malmouves
Tu
malmelês
E nunca, nunca percebes (?)

(um de nós falha (ou), qual?)
Os eus sin ais
In dício s
Os meus gestos-sons
Os meus sons-riscos (riscados)

E vamos per durando
Com si suda, suplici ante e ex asperada pa ciência
O per curso do silên cio (silenci' arte?)
(que não é “sub lime comunhão das almas em êxtase”)
Mais as semelha ndo a pere grina peni(s) tência
Nesta logos esfera = à das cavernas d’outro ora arrastadas
Onde as palavras já (n)ão (s)ão…
Fogo(s) d’exor cismos
Onde a escrita já não é
Sombra pelas clamas projectada
Onde já não somos actores do (n)osso mu(n)do
Onde a fonia se fez cinza e (a)pós treva.