O espólio do Sr. Dr. Manuel de Sá Marques...
O Nequinhas, Manecas ou Necas, hoje o ilustre médico, Dr. Manuel de Sá Marques, tinha 6 anos quando recebeu este postal assinado pela Sra. Dª Gerónima Dantas Machado, "Gigi", filha do Presidente no exílio, Dr. Bernardino Machado, tia e madrinha do destinatário, e por seu tio Aquilino, também exilado por implicação na intentona de 7 de Fevereiro, contra o Estado Novo (2º exílio).
Entretanto regressado clandestinamente a Portugal, refugia-se em Soutosa.
Entretanto regressado clandestinamente a Portugal, refugia-se em Soutosa.
Em 1928 participa na frustrada rebelião do Regimento de Pinhel , é feito prisioneiro em Contenças, Mangualde e encarcerado no presídio do Fontelo de onde se evade mais o seu amigo do Freixinho, Dr. Gomes Mota, a 15 de Agosto desse ano -- dia da Nª Sra. da Lapa (3º exílio).
Não esqueçamos que o 1º exílio decorre em Paris, de Maio de 1908 a 1914, com uma vinda a Portugal, em finais de 1910, decerto para festejar a República.
Este segundo postal é dirigido ao Luizinho, e já premonitório do que viria a ser um renomado Arquitecto, Luís de Sá Marques, (já falecido)
A saudade e a dor do exílio estão patentes em ambos.
Aquilino e sua Esposa residem então em Baiona. Antes viveram no sul de França, em Ustaritz. Naquela cidade nasceu o 2º filho de Aquilino e 1º do casal, Aquilino Ribeiro Machado, a 6 de Abril de 1930.
Passam depois para a Galiza, numa forma de se aproximarem da sua terra, primeiro para Vigo, depois para Tui. Em 1932 entram em Portugal clandestinamente e vão morar, por pouco tempo, em Abraveses, Viseu.
Ainda neste ano, regressam a Lisboa, instalando-se na Cruz Quebrada.
Aquilino é amnistiado e recebe o Prémio Malheiro Dias.
Carlos Malheiro Dias prefaciou a 1ª obra de Aquilino, Jardim das Tormentas, contos (1913).
Aquilino dedica-lhe Terras do Demo (1919).
Nota Final: Minha gratidão ao Sr. Dr. Manuel de Sá Marques, pela cortesia de nos proporcionar estes documentos, permitindo-nos partilhar esta informação com os visitantes do brevitas.
Não esqueçamos que o 1º exílio decorre em Paris, de Maio de 1908 a 1914, com uma vinda a Portugal, em finais de 1910, decerto para festejar a República.
Este segundo postal é dirigido ao Luizinho, e já premonitório do que viria a ser um renomado Arquitecto, Luís de Sá Marques, (já falecido)
A saudade e a dor do exílio estão patentes em ambos.
Aquilino e sua Esposa residem então em Baiona. Antes viveram no sul de França, em Ustaritz. Naquela cidade nasceu o 2º filho de Aquilino e 1º do casal, Aquilino Ribeiro Machado, a 6 de Abril de 1930.
Passam depois para a Galiza, numa forma de se aproximarem da sua terra, primeiro para Vigo, depois para Tui. Em 1932 entram em Portugal clandestinamente e vão morar, por pouco tempo, em Abraveses, Viseu.
Ainda neste ano, regressam a Lisboa, instalando-se na Cruz Quebrada.
Aquilino é amnistiado e recebe o Prémio Malheiro Dias.
Carlos Malheiro Dias prefaciou a 1ª obra de Aquilino, Jardim das Tormentas, contos (1913).
Aquilino dedica-lhe Terras do Demo (1919).
Nota Final: Minha gratidão ao Sr. Dr. Manuel de Sá Marques, pela cortesia de nos proporcionar estes documentos, permitindo-nos partilhar esta informação com os visitantes do brevitas.
<< Home