Pinto Monteiro ao DN de hoje:
"TENHO OS PODERES DA RAINHA DE INGLATERRA"
Assunto1Nós dizemos:
A imagem é muito bonita, de fino gosto e de esbelto recorte.
A imagem é muito bonita, de fino gosto e de esbelto recorte.
Desde o 5 de Outubro de 1910 que foi instaurada a República, em breve centenária. A Senhora Dona Rainha de Inglaterra, de seu suave nome Isabel, não tem poderes nenhuns, ao que saibamos. É uma espécie de figura decorativa da GB, turisticamente apreciável, como o Big Ben, o whisky de malte, a pura lã virgem escocesa, ou os Beatles de Liverpool. Ainda íamos falar da Rolls Royce, mas foi comprada pelos alemães,ou da Jaguar, mas foi comprada pelos indianos... (Que grande vingança!)
Mas se a Rainha de Inglaterra é uma figura meramente decorativa, porque é que o PGR se compara a ela? E para que serve, se não tem poderes? (O que aliás se vai vendo, na praxis diária, sendo pois quase lapalissiana, a asserção).
Não temos já o Eusébio?
O Eça escreveu: "Portugal não é um país, é um sítio mal frequentado!".
Será de crer?
Que Deus nos ajude!
Assunto 2:
Não há praga daninha que não me bata ao cravelho. Deste feita é a Volta à Lusitânia em Bicicleta... E então, um camião TIR dos nossos queridos vizinhos da Galicia (que eu muito aprecio), cujos tripulantes devem ser daltónicos e não perceberam o verde da relva, julgando-o cinza do paralelo ou negro do betume, entraram a corta-mato no parque que a câmara lhes emprestou, frente a minha casa; ou então, em vez de "cicloturistas", talvez sejam praticantes de 4X4. Uma coisa, no meio da dúvida, suscita outra dúvida, perante a certeza dos factos: Será que os Vândalos eram oriundos da Galiza? E que me perdoem os "bons galegos", por tomar a parte pelo todo. E o querido leitor tem razão, não se devem comparar mecânicos de bykes com um povo de tanta cultura e tradição. Como não se deve comparar a Rainha de Inglaterra ao PGR. É tudo uma questão de elementar bom senso, e acrescentaria: pejo e decoro!
Assunto 3:
O que tem a ver o assunto 1 com o 2? Nada, que nós saibamos! Ou então, aqui e ali, nos pequenos pormenores ou nas questões de mor vulto, se vai vendo o Estado da nação. Ou se preferirem o estado da Nação!
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