incursão camiliana no realismo...
O primeiro tem uma Dedicatória que reza: "Minha querida amiga: Perguntaste-me se um velho escritor de antigas novelas poderia escrever, segundo os processos novos, um romance com todos os "tiques" do estila realista. Respondi temerariamente que sim e tu apostaste que não. Venho depositar no teu regaço o romance, e na tua mão o beijo da aposta que perdi."
Tem como sub-título: EUSÉBIO MACÁRIO, História natural e social de uma família no tempo dos Cabrais.
Nota Preambular: Pede-se à crítica de escada abaixo o favor de não decidir já que o autor plagiou Émile Zola. Eusébio Macário não é Rougon Macquart: nem uma família no tempo dos Cabrais é uma família sous le second empire. Sim, eles, os Cabrais, não são perfeitamente o segundo império.
Nota:
Lembremos que Eça de Queiroz publicara em 1879 O Crime do Padre Amaro, tendo sido acusado por Machado de Assis de ter plagiado La Faute de l'abée Mouret, de Zola. Eça refutou veementemente tal acusação, hoje considerada improcedente, pois está provado que o romancista português, à época, apenas houvera lido de Zola, o Germinal. Donde a irónica alusão de Camilo...
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