quarta-feira, agosto 01, 2007

Não sopram os ventos na baía de Áulis
E não há quem imolar, vazia a ara, senão
A alma de Ifigénia por Artémis exigida.

Dispensada a ovação, frágil, altivo passo,
Orgulhosa ao algoz se dá e é poupada
Viril vento, cínico, sibila nas ruínas risos.

O coro refreia o pranto e ulula solto o júbilo
A liberdade não seivada a sangue ancha enfuna
Dos barcos velas tristes da frota enfim partida.