2ª ed. de Um Escritor Confessa-se, de A.R.
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É sempre de saudar e motivo de júbilo o surgimento de uma reedição de um título de Aquilino Ribeiro.
Em pouco mais de quatro meses, a Bertrand lançou O Malhadinhas, que inclui Mina de Diamantes, com o alto patrocínio da Assembleia da República, e esta semana Um Escritor Confessa-se.
Se do 1º título pouco temos a congratular-nos, pois a edição não foi feliz, talvez pela pressa de estar pronta a 19 de Setembro, por ocasião da trasladação dos restos mortais do escritor para o Panteão Nacional, quer a nível de grafismo (a imagem da capa nem o nome do autor indica), quer a nível de caracteres (que de tão pequenos, só leitores de olho vivo alcançarão...).
E isto, a despeito de uma proposta apresentada pela Confraria Aquiliniana à editora, de uma reedição cuidada, com belíssimos desenhos do pintor viseense Pedro Albuquerque, que foi recusada, sem explicações nem simpatia.
É evidente que a Bertrand actual não é a Aillaud & Bertrand dos primórdios, e com os teutónicos proprietários de hoje, segue outras políticas editoriais. Talvez por isso mesmo, e dado o interesse e crescente procura da obra aquiliniana, para o que muito tem contribuído a Confraria Aquiliniana e o CEAR, Centro de Estudos Aquilinianos, saiu o 2º título. E como Aquilino vende, decerto que a Bertrand outros mais títulos porá cá fora, em breve (assim o escreve Mário Soares no prefácio...).
Sobre Um Escritor Confessa-se, escrevemos em Setembro um ensaio de 22 páginas no nº 2 da Revista Letras Aquilinianas, do qual deixamos, aqui, a introdução e a conclusão.
Recomendamos vivamente a aquisição daquela obra, completada, concernentemente à 1ª edição, com prefácio de Mário Soares, posfácio do Engº Aquilino Ribeiro Machado e vários artigos do autor publicados em jornais e revistas da época e actuais, como os Cadernos Aquilinianos.
* exemplares desta publicação podem ser pedidos a confraria.aquiliniana@gmail.com.
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