quarta-feira, maio 07, 2008

"deixa-me a ver o mar do alto de um rochedo e não chores...

Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti.
Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis
que alagámos de beijos (...)
e leva-o depois para junto do mar, onde possa
ser apenas mais um poema -- como esses que eu escrevia
assim que a madrugada se encostava aos vidros (...)

Maria do Rosário Pedreira, O Canto do Vento nos Ciprestes