"deixa-me a ver o mar do alto de um rochedo e não chores...
Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis
que alagámos de beijos (...)
e leva-o depois para junto do mar, onde possa
ser apenas mais um poema -- como esses que eu escrevia
assim que a madrugada se encostava aos vidros (...)
Maria do Rosário Pedreira, O Canto do Vento nos Ciprestes
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