2 notas
Nota I:
De F. Pessoa, poema de 1930 (morre a 20 de Novembro de 1935):
Tirem-me a coleira de prata *
Com que fui cão do Destino
(...)
Quero beber as estrelas
Num dos cornos do Diabo!
(reflictam sobre o seu teor)
* ao lado escreve 'lata '
Um dos seus últimos poemas, escrito pouco antes de se finar:
Levantar-me da cadeira?
Que canseira!
Fazer um esforço a valer?
Para conquistar o quê?
A glória? A ciência? O poder?
O que é que tudo isso é?
Pastor que não és ninguém
Porque ninguém de ti cura,
A frescura que a tua alma tem
Tenho-a também, mas sem frescura.
Mas ao menos guardo
A fidelidade à inocência,
No que não faço ou no que tardo.
Que o Diabo leve, porque é dele a ciência!
BOM DIA!
Comprei ontem um cd de Mozart, "Música Maçónica".
Da Philips, com 18 cantos, cantatas, música fúnebre, etc., lembra-nos que o músico e compositor foi admitido como membro da maçonaria vienense em 14/12/1784. O que muito o ajudou, uma vez que o próprio imperador era pró-maçons, apoiantes entusiastas da sua política reformista.
Nota II:
Tirem-me a coleira de prata *
Com que fui cão do Destino
(...)
Quero beber as estrelas
Num dos cornos do Diabo!
(reflictam sobre o seu teor)
* ao lado escreve 'lata '
Um dos seus últimos poemas, escrito pouco antes de se finar:
Levantar-me da cadeira?
Que canseira!
Fazer um esforço a valer?
Para conquistar o quê?
A glória? A ciência? O poder?
O que é que tudo isso é?
Pastor que não és ninguém
Porque ninguém de ti cura,
A frescura que a tua alma tem
Tenho-a também, mas sem frescura.
Mas ao menos guardo
A fidelidade à inocência,
No que não faço ou no que tardo.
Que o Diabo leve, porque é dele a ciência!
BOM DIA!
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