as paredes
 São muitas as minhas paredes.
 São muitas as minhas paredes. Um dia, ingénuo, cri
Um dia, ingénuo, criQue as minhas paredes deviam ser brancas.

Mas noutro dia, o branco era muito branco.
Então, nas paredes brancas, quase
Impolutas e sem mácula, na cal pura
Preguei o sentir de um, a cor de outro
Um rio que passa e um sereno monte 
Gente e até martirizados santos.
E quedei-me a olhar as paredes
E a ver a paisagem dos outros
E os outros 
Dentro de parte de mim e assim




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