quinta-feira, setembro 24, 2009

No Domingo à noite...

Un exquis repas... à répéter le plus tôt possible. Recortada no lusco-fusco do crepúsculo, a outra margem do Douro surge na sua imponência, do alto da qual, em S. Martinho de Anta, se ouvia de Torga o "Eco":
Ah, terra transmontana
Que não tens um cantor à tua altura!
Um Marão inspirado,
Um Doiro inquieto,
Um plaino aberto
De carne e osso
Capaz de recriar noutra verdade
Esta grandeza austera,
Onde as pedras parecem ter vontade,
E nenhuma vontade desespera.
Nota: Os meus primeiros textos poéticos foram publicados pela esposa de Miguel Torga, a saudosa Professora Crabbée Rocha, in Cadernos de Literatura, INIC, nº25 - 1986.

Uma das entradas

Cherne com trufas
Pombo embrulhado em couve lombarda

Sobremesa: um quente, um morno e um sorbet. Deliciosa...
Se bebesse, acompanharia com Porto Velho.
Não posso referir o nome da pessoa anfitriã.
Deixo minha discreta gratidão...