riscografias 7 - elfi
Como coisas caíndo
Tudo parece ter outra vez começado. Quando
-- a cabeça encostada à morte que a perder de vista
crescia -- este homem estancado reconheceu o seu nome
pelo vento desenhado com os gravetos pobres
naquela que julgara ser a última parede do labirinto:
Já ali estivera. Ouvia outra vez a linguagem:
a montanha; desde sempre a linguagem -- e era um mar
nascendo no visível do outro lado: o som do verde.
(...)
Manuel Gusmão, migrações do fogo, Caminho, Lx. 2004.
fotografias da Elfi, Açores.
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