tu, tempo,
móbil da mutação,
ris-te da ignomínia
do teu equívoco,
pois sabes, e eu também,
que correndo
nos impedes de transformar o mundo,
teu comparsa,
obrigando-nos, Homens,
pela efemeridade,
a uma adaptação
coagida
aos teus instituídos e cúmplices valores.
<< Home