sexta-feira, abril 27, 2007

alpoldras

para pés de pecadores
(os que não voam)
alcançarem outras margens
as alpoldras maceradas
do canto das águas
escorreitas se alinham
se deitam
pontes singelas
para pisares
com magras mãos
tas estendi
por não voares
para não fugires
para voltares