terça-feira, abril 10, 2007

Vila Real, o Corgo e a velha ponte


O dia de ontem foi passado em Vila Real.
Terra que recordo desde menino, quando, com um tio-avô frequentador das corridas de automóveis, íamos às 12, depois às 6, depois às 3 Horas de Vila Real, provas que chamavam a nata dos volantes, nacional, e até estrangeira.
Da velha capital do Marão pouco resta.
O velho circuito urbano só mantém as bancadas de outrora, abandonadas, de onde vi tantas corridas.
As Timpeiras, a Salsicharia e etc., eram as lendárias curvas que conhecíamos de cor e que já nem vislumbrei.
Hoje há uma cidade nova, definitivamente transformada pelo seu estatuto Universitário, com bons campus, um teatro com a maior taxa de frequência nacional e uma arquitectura urbano-paisagística muito feliz, que fez, por exemplo, da velha e fétida zona envolvente do Rio Corgo, um dos recantos mais aprazíveis que me foi dado visitar ultimamente.
Nem vos falo do salutar apetite que tanto "verde" gerou... e o presunto caseiro das Pedras Salgadas com o de sempre serrano queijo, um soberbo bacalhau anatado e um gelado também com as as mesmas, leite condensado e morangos... lá fizeram disparar o colesterol para o top 10 nacional!
Ah, a gula!
Mas há que ser tolerante... e perdoar-lhes o mal que fizeram por mor do bem que souberam... glup!