sexta-feira, maio 18, 2007

Nota que se crê razoavelmente necessária...

Decorreu uma semana desde que interrompi a minha quotidiana prestação neste blogue.
Entendi que precisava de clarificar algumas perspectivas que tenho, ou julgo ter, sobre a virtualidade argonáutica.
Não é que tenha chegado a relevantes conclusões.
Contudo, uma dela impôs-se: a minha inquietante dependência que se vinha gerando, é controlável.
E percebi que, em qualquer momento, tenho a capacidade de virar costas a este ciclo, como já o fiz outrora a outros, sem grandes mágoas, apenas com uma ligeira saudade, que o tempo num ápice desvanece.
Sempre entendi que só há um tipo de postura humana.
A ‘íntegra’, que de acordo com o seu étimo, que tanto e assaz persigo, quer dizer ‘inteira’.
E o ser humano inteiro é livre.
E para ser livre, passe a tautologia, não pode estar dependente de nada.
Do mero cigarro à parca bica.
E se daqui resultar algum radicalismo de contexto vivencial, serei, sempre, em primeira e derradeira instância, a única vítima dele (embora não me agrade esta palavra…).
Agradeço os mails que recebi e os comments feitos.
Mesmo aqueles que me eram, de algum modo, adversos, decerto por pontual e legítima incompreensão do meu acto.
Que nunca teria que justificar, para além de a mim próprio
Deixo-vos um conto escrito num repente.
Que gostem dele como a mim divertiu escrevê-lo.
Deixo o que apodo de “bonecros at na exposition”, “pastiche” de um título de um cd ou lp de há muitos anos, de autor que já não recordo.
Fica o meu mail, para quem quiser contactar-me directamente, enviando, também, textos, fotos e bonecros para publicar no brevitas.
Quanto aos anónimos que de vez em quando aparecem com um gracioso insulto, aceito que seja essa a única forma que têm de tornar comum a sua azia, descontentamento, arrelia, indisposição, zanga, ira, ou o que quer que seja, disfuncional.
bisous
paulo neto
pzarco@gmail.com