literatura galega
No início do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
O teito é de pedra
De pedra son os muros
i as tebras.
De pedra o chan
i as reixas.
As portas,
as cadeas,
o aire,
as fenestras,
as olladas,
son de pedra.
Os corazóns dos homes
que ao lonxe espreitan,
feitos están
tamén
de pedra.
I eu, morrendo
nesta longa noite
de pedra.
CELSO EMILIO FERREIRO, in Longa Noite de Pedra, 1962.
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
O teito é de pedra
De pedra son os muros
i as tebras.
De pedra o chan
i as reixas.
As portas,
as cadeas,
o aire,
as fenestras,
as olladas,
son de pedra.
Os corazóns dos homes
que ao lonxe espreitan,
feitos están
tamén
de pedra.
I eu, morrendo
nesta longa noite
de pedra.
CELSO EMILIO FERREIRO, in Longa Noite de Pedra, 1962.
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