O telemóvel!
Comecei o domingo por constatar, às 07H00, (boa hora para constatar?) que perdera o telemóvel. Ou melhor, um dos 3 telemóveis. O que levara comigo a Aveiro. Por acaso o mais actualizado. E ainda mais por acaso, o que tem mais de 500 números guardados. Corri meus passos. Carros em que andei. Café onde fui comprar os jornais. Revirei a casa. Telefonei para o amigo Carlos que virou às avessas a Peugëot. Fui a uma loja de conveniência da A 25 onde parei, à vinda, para tomar uma água (80 kms, ida e volta). Telefonei 19 vezes para mim. Desanimei. Deitei-me a dormir uma sesta (que é a melhor solução para o desânimo). Acordei. Tinha uma mensagem: "O seu tm está no Autocarro-Bar da Univ. Empregada Guida." Obrigado, Guida! És um amor! Bom, lá tenho que voltar a Aveiro a buscar o "coiso". Entretanto, vou reflectindo nas dependências que se criam destas máquinazinhas tão úteis quão perversas... e no lugar que ocupam nas nossas vidinhas... e congemino já no dia em que almejarei libertar-me completamente delas. Uma re-invenção do Paraíso?
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