sábado, junho 06, 2009

Cantiga de Amigo

No frio pela manhã
Esperava eu ao amigo
Quando d'entre o silvedo
Veio o cervo ter comigo.

Alvorecia no rio
Ao amigo eu sperava
Quando d'entre o pinhal
O cervo me desejava.

Ao cervo me rendi eu
Na tardança do amigo
As águas do rio volveram
Em louca deram comigo.

Viseu, 95.