terça-feira, julho 07, 2009

Granjal

Crê-se ser do século XIV a bela aldeia do Granjal (antes disso nenhum docº a refere).
Esta imagem é quase uma réplica da antiga Casa da Câmara e do Pelourinho, no Adro da Igreja Matriz de Sernancelhe. Aqui não se trata de pelourinho, mas sim de um Cruzeiro, Renascença tardia, com data de 1736. A casa, com telha de marselha, parece ser típica do "brasileiro de torna-viagem".
Ler A Mina de Diamantes e as aventuras de Diamantino (antropónimo apreceituado), o Dêdê, de Aquilino (esta novela encontra-se no Malhadinhas, que sai pela 1ª vez em Estrada de Santiago, 1922, e em 1958 como ed. autónoma).
Ou então, ler Eusébio Macário e A Corja, de Camilo, sua breve incursão na estética então em voga, o realismo.
Parede em ruína, com varanda.
Notar a taipa, (tapume, taipal). Parede de barro, batido a malho e apertado entre enxaiméis (tabuões, barrotes ou xaimeis) atravessados de fasquias e depois rebocada.
Nas Sarzedas, de Tarouca, face ao Convento e aos pés do Varosa, há um "bairro" medieval assim construído.
Já tive oportunidade de postar essas fotografias.

(Clicar nas imagens, para as poder observar pormenorizadamente)