cessa rendida a voz da lura à luz no núcleo oculta ao
dia...
domingo, janeiro 10, 2010
Aveiro III - epílogo (aos conterrâneos)
Estética do vazio, a reflectir coerentemente os tempos de hoje. O neo-realismo a mostrar o Homem na sua titânica luta quotidiana. Estes paineis bem mereciam ser limpos. Ainda por cima, em terra de tanta água...
idem, para estes, na sua graciosidade art-déco
a herança viking que ficou nos moliceiros e nas belas mulheres de Ílhavo
nunca tão bem acompanhada...
frisos em cantaria esmerada
do Mercado Velho para os Botirões
bisonha geometria
medievas reminiscências
a modernidade
fachada, cor e toponímia harmoniosas
como uma fenda (para magros)
da cantaria ao ferro forjado, memórias do opulento bom gosto
aqui vejo as minhas costas, amanhã...
de guarda à Capitania
omnipresente, o mar e seus frutos
e por todo o lado, de atalaia, vigilantes, as gaivotas
às espaldas da Capela do meu santo padroeiro, São Gonçalinho, festejado hoje, a 10 de Janeiro
epigrafada lápide, "Pela alma do Homem que fazendo-se esta obra morreu nela" - 1712
Cais dos Mercanteis - os mercanteis (de mercante, relativo ao comércio) podiam ser também um conjunto de navios destinados ao transporte de passageiros, mercadorias e correspondência. Nesta rua fica o restaurante O Mercantel.
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