grito
arcos que volteiam
arcadas dos tempos idos
raios de prata partidos
arcos que volteiam
nas calçadas repisadas
e nas memórias caladas
arcos que volteiam
nos sons do fim da noute
vibráteis delírios sob a ponte
arcos que volteiam
nos teus olhos já cerrados
nas tuas mãos já quedas nos teus passos parados
arcos que volteiam
no girar do desatino
e voltam aos meus ouvidos naquele grito tão fino...
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