canto escuro
Introdução:
Dia 13 sem graça que lhe assista nem desgraça que lhe venha…
Desenvolvimento:
1. Há dias em que a brisa gera atritos e o sol inércias
2. No corpo lasso ossos e músculos não se articulam
3. O olhar perde o élan do horizonte e cai só no ocaso
4. As mãos ansiosas nos bolsos buscam esconso abrigo
5. Os dentes cerram-se com a força hirta das maxilas
6. As palavras escondem-se na garganta negra depuradas
7. Um sono profundo alivia ardores alvares do olhar vil
8. O corpo tenso nas tábuas duras do chão acha repousos
9. A cabeça liberta espasmos rés aos fundos da água fria
10. E lá enfim no mor silêncio azul tudo se concilia álgido
Conclusão:
Há dias assim com alvoradas tardes e noites de longas quase infindas
Como a peregrinação que não vê chegada a meta aos pés esfacelados
Nem a ara de veio azul do granito musgado à mão carente de a tocar
Dia 13 sem graça que lhe assista nem desgraça que lhe venha…
Desenvolvimento:
1. Há dias em que a brisa gera atritos e o sol inércias
2. No corpo lasso ossos e músculos não se articulam
3. O olhar perde o élan do horizonte e cai só no ocaso
4. As mãos ansiosas nos bolsos buscam esconso abrigo
5. Os dentes cerram-se com a força hirta das maxilas
6. As palavras escondem-se na garganta negra depuradas
7. Um sono profundo alivia ardores alvares do olhar vil
8. O corpo tenso nas tábuas duras do chão acha repousos
9. A cabeça liberta espasmos rés aos fundos da água fria
10. E lá enfim no mor silêncio azul tudo se concilia álgido
Conclusão:
Há dias assim com alvoradas tardes e noites de longas quase infindas
Como a peregrinação que não vê chegada a meta aos pés esfacelados
Nem a ara de veio azul do granito musgado à mão carente de a tocar
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