terça-feira, novembro 27, 2007

Zenão, de veias cortadas, libertando-se da outra morte...

" Também a noite se movimentava: as trevas afastavam-se para darem lugar a outras trevas, abismo sobre abismo, espesso negrume sobre espesso negrume. Mas esse negro, tão diverso daquele que com os olhos se apercebe, fremia de cores nascidas, por assim dizer, da sua própria ausência; o negro tornava-se verde lívido, depois branco puro (...)"
M. Yourcenar, A obra ao negro, Dom Quixote, 84.