quinta-feira, outubro 23, 2008

Imóvel a morte.
O norte oscila a neve gelada que racha
Acha que arde na estrela
Perdê-la? Não, segui-la.
Na fila que espera queda,
Merda! o medo se esquiva.
Na esquina da rameira poiso.
Oiço. A mort'arfar
O ar transpira o sangue
Langue, a puta esfrega a perna.
Terna ao frio repele
A pele. A morte parte.
Da arte de parir medo
Cedo tu te esquivaste
Hás-de pois seguir a morte.
Sorte que passaste antes da neve
Que cede se rasgar.
Luar que a água sorve fria.
Seria?

pn, in Ave Azul