segunda-feira, outubro 29, 2007

ablução nocturna

(…)

tenho a boca de silêncios cheia
de renúncias prenhe o corpo


(…)

pn



Senta-te ao sol. Abdica
E sê rei de ti próprio

(…)


Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente

(…)

Que os deuses me concedam que, despido
De afectos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco tem tudo; quem quer nada
É livre;

(…)


Perene flui a interminável hora
Que nos confessa nulos

(…)

RR