sexta-feira, novembro 30, 2007

Canto do Tempo Triste

Cantavas assim o tempo, Manuel...

Idos hoje esses tempos
E em tempos de mal- viver
Como cantas hoje os tempos
Tempos ora de sofrer?
Manuel, t'ouvi a lira
Longe então, de livre argel
E teus livros tão busquei
Por escaparates negados...
Cantavas, Manuel, então
na noite mais triste
em tempo de servidão

e aprumado escrevias
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não
e o povo que tu servias
esse povo que hoje existe
Manuel, quem canta, então?
Os resistentes d'outrora
Porque mão de trinta dinheiros
A mesma mão que mar fora
Entre troncos de pinheiros
Venderam esperança e fé,
Onde estão eles agora?
Onde pára o livre canto?
Onde erectos e de pé
Se cobrem de negro manto
Aqueles vates d'outrora?
Vem à praça da canção!
E sem armas, só em canto
de Ítaca a embarcação
é ruína só de pranto...
Como é possível que o tempo
-- Manuel-o-Guerrelheiro --
Ao tempo do vil dinheiro
trinta vis moedas traga?
... aquelas que o Traiçoeiro
de mão rapace afaga...
Chega um tempo de agir no sentido do Tempo
tempo de se ganhar o tempo já perdido
tempo de se vencer o tempo contra-tempo
para que o Tempo torne a ter sentido.
Ainda é assim, Manuel?

Trinta dinheiros

No bengaleiro do mercado público
penduraram o coração.
Vestem o fato dos domingos fáceis.
Não têm rosto
têm sorrisos muitos sorrisos
aprendidos no espelho da própria podridão.
Têm palavras como sanguessugas.
Curvam-se muito.
As mãos parecem prostitutas.
Alma não têm. Penduraram a alma.
Por fora parecem homens.
Custam apenas trinta dinheiros.

Manuel Alegre, Praça da Canção, 1965.


greve
greve
greve
greve
greve greve greve
greve greve greve greve
greve greve greve greve greve

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, novembro 29, 2007

o real cínico e o direito à indignação


e se pensarmos na 'coisa' e em tom coloquial expressarmos que estamos fartos de tanta
' filha-da-putice' ?!

quarta-feira, novembro 28, 2007

le ton de ton rouge riant sur le rien de mon noir

insomnia

repito-teo calor dos olhosna noite fria


terça-feira, novembro 27, 2007

reflexus


lombada...

" ...onde pega a capa e se encontram presas as folhas"

epigrafar



Zenão, de veias cortadas, libertando-se da outra morte...

" Também a noite se movimentava: as trevas afastavam-se para darem lugar a outras trevas, abismo sobre abismo, espesso negrume sobre espesso negrume. Mas esse negro, tão diverso daquele que com os olhos se apercebe, fremia de cores nascidas, por assim dizer, da sua própria ausência; o negro tornava-se verde lívido, depois branco puro (...)"
M. Yourcenar, A obra ao negro, Dom Quixote, 84.

releitura por tua indução, isabel...

"Que alguém ousasse descer das ideias puras aos tortuosos caminhos da humana conduta, e logo o medo, mais ainda que o orgulho, se tornava o primeiro motor das execrações. O atrevimento do filósofo que preconiza a livre acção dos sentidos e trata, sem desprezo, dos prazeres carnais, enraivecia a multidão, sujeita, neste campo, a muitas superstições e ainda mais à hipocrisia. Pouco importava que quem a tanto se arriscava fosse ou não mais austero, e por vezes mais casto, que os seus encarniçados detractores: conviera-se que fogo nenhum, em nenhum suplício havia no mundo capaz de expiar tão atroz ousadia, e isso, precisamente, por a audácia do espírito parecer agravar a do simples corpo. A indiferença do sábio, para quem qualquer país é pátria, e qualquer culto válido, à sua maneira, exasperava, igualmente, essa multidão de prisioneiros; se aquele filósofo renegado, que, aliás, nunca renegara nenhuma das suas verdadeiras crenças, era para eles um bode expiatório, é porque cada qual, secretamente, ou mesmo, às vezes, sem querer, desejara um dia sair daquele círculo onde, fechado, iria morrer. O rebelde que se erguia contra o seu príncipe provocava em todos os seguidores da ordem algo de semelhante a essa invejosa raiva; o seu Não exasperava o Sim incessante deles. Mas os piores de entre esses monstros que tão singularmente pensavam eram os que porventura praticavam alguma virtude: eram muito mais de temer, pois que não era possível votá-los a um desprezo total."
Marguerite Yourcenar, A obra ao negro, Dom Quixote, 1984

domingo, novembro 25, 2007

ao Filipe e à Ibiza


Estórias dominicais da Ibiza

Bom Dia! Eu sou a Ibiza de Ferronhe, uma égua anglo-islandesa, nascida em 1990 de muito boas famílias. Só para ficarem com uma ideia, de entre os avoengos conto o Lapsang e o Rubys Prince, que no seu tempo foram campeões.
O meu dono desde os 6 meses, o pn do brevitas,ultimamente liga-me pouco. Coitado, está velhote, tem uns cães piores que cola pica-pau, uns carros velhos para arejar e... para mim, cada vez menos tempo para me dedicar.
Mas, eu sei que ele se preocupa!!! E vai daí arranjou um jovem simpático de 13 anos (mais novo que eu!) o Filipe Sousa que me tem vindo montar e treinar, durante o mês de Novembro.
Hoje, decidiram, o engº Filipe (pai do Filipe)o sr. Celso (um amigo, dono da Olívia) e o pn, que eu deveria entrar em 10 concursos hípicos, um por mês, no IX Troféu Montebelo.
Fiquei preocupada... Não estou em forma, as provas são a doer... mas sempre é melhor que passar mais um domingo a ver sair os outros.
Logo às 09H00 vieram-me limpar e carregar. Detesto este atrelado que me desequilibra toda nas curvas, mas sempre é melhor que ir por meu casco.
Que bom, chegámos! Não gosto nada destes bamboleios!
O Filipe está a arrear-me e a apertar-me a cilha e ajustar os loros. Até tenho direito a um xairel novo, branquinho, hum!
Estou a concentrar-me! Isto está demasiado movimentado para os meus hábitos solitários!
No campo de aquecimento, com saltinhos de "bonecos". E julgam eles que isto me mete alguma impressão!
Está quase na hora. O pn foi inscrever-me e disse-me ao ouvido que era a 22 A. Gosto do nº. É capicua. Ainda me deu um recadito:--" Vê lá como te portas! Se a tua prova não me agradar, já não vens ao próximo!". É um presumido, mas trata-me bem. Até trouxe um saco com cenouras para me dar. Eu sei porquê! Tem a consciência pouco tranquila com o desdém a que me vota... mas, as cenouras estavam deliciosas!
Está ali um garanhão pigarço com o "coiso" todo de fora a ver se me impressiona. Égua séria não tem olhos nem ouvidos (mas já agora deixa lá dar uma olhadela a ver o tamanho daquilo! Xiii, alarve!)...
Ó pn deixa de andar à minha volta a ensonsar-me com esses clic's todos! Não vês que tenho que me concentrar? !
Upa, já em prova, isto é mais difícil do que eu previa. Treze obstáculos para saltar, ao cronómetro. Vou fazer o meu melhor. Tudo limpo, não acredito! Ainda falta aquele duplo e eu nunca fui boa em duplos, o Filipe bem me está a orientar mas... oh! derrubei...! Um derrube e 58 segundos e 11 décimos. Creio que não está mal para quem está de poisio há tanto tempo. Deixa lá ver que careta traz o pn...
Todo a rir-se! Vem satisfeito. "Clap, clap (2 palmadinhas no pescoço suado), portaste-me muito bem, Ibiza!" Ufa, que alívio... agora vou tomar um banhinho, que isto de suor e lágrimas, quero dizer, lama, não me fica nada bem. Brrrrr! que está gelada! O sr. Celso insiste em tonificar-me os tendões cansados!!!
Pronto, e agora vem o Filipe (é uma jóia, este meu cavaleiro!) com a raspadeira para me deixar sequinha e a brilhar...

Ora, tomem lá... uma bela foto desta equipa toda orgulhosa e prosa. Somos jeitozinhos, não somos?
Se isto não é amor o que será? Tenho que ter cuidado, não vá o pn ter ciúmes!!!
Mas, que é isto, outra vez? Só cá estamos há quatro horas e já está na hora de irmos embora?! Não há direito, com tantos cavalos simpáticos e tantas éguaças formosas por aí! (Eu sou a melhor, percebem, e não é por ter penalizado no duplo que elas me levam a palma!). Hum, de todo, ainda não queria ir para casa. E nesta "tenda" tão abanadeira!!!

Pronto, desculpem estar de costas, (digo garupa!). Lá vou eu, a caminho de Viseu... Daqui a um mês cá estou de novo a ver se faço um percurso limpo. Tenho que treinar aquela droga dos duplos!!! Bom domingo... up's, que estou cansada!!!













sábado, novembro 24, 2007

porque hoje é sábado (saravá Vinicius!)




sexta-feira, novembro 23, 2007

Afrodite em bucólica comunhão


Jorge de Sena, in 40 Anos de Servidão

Afrodite? Não

Forfante de incha e de maninconia,
gualdido parafusa testaçudo.
Mas trefo e sengo nos vindima tudo
focinho rechaçando e galasia.

Anadiómena Afrodite? Não:
Apenas Duarte Nunes de Leão.

Jorge de Sena, in Peregrinatio ad Loca Infecta

Amor, amor, amor, como não amam
os que de amor o amor de amar não sabem,
como não amam se de amor não pensam
os que de amar o amor de amar não gozam.
Amor, amor, nenhum amor, nenhum
em vez do sempre amar que o gesto prende
o olhar do corpo que perpassa amante
e não será de amor se outro não for
que novamente passe como amor que é novo.
(...)
Amor, amor, amor, como não amam
os que de amar o amor de amar o amor não amam.

noute

arda fira mova
plangente
eco de ti

crepúsculo

turva-te o corpo a curva
à baça luz difusa
onde cerro meu olhar

insomnia


quinta-feira, novembro 22, 2007

tríptico sobre exposto

quem disse que os lábios eram puros?
puros são os beijos que damos sem querer
nos lábios que já esquecemos.
imf


UM CORPO (SUB)EXPOSTO*

amanheci ao meio do dia
vesti-me de pomba de incenso e mel
rasguei as cartas os poemas e os pulsos
abri as janelas e voei no dorso dum beijo definitivo

amei-te. sem adeus nem flores.
a montanha chamava por mim
e os meus cabelos já eram neve.

na sala fica um recado de begónias
e o último sinal da tua boca na minha saia.


* imf, INCM, 1983

quarta-feira, novembro 21, 2007

RR - Odes - Livro Primeiro - XX


Cuidas, ínvio, que cumpres, apertando
Teus infecundos, trabalhosos dias
Em feixes de hirta lenha,
Sem ilusão a vida.
A tua lenha é só peso que levas
Para onde não tens fogo que te aqueça,
Nem sofrem peso aos ombros
As sombras que seremos.
(...)
há no subido horizonte
um monte
e no cimo do monte
...
lá onde meu olhar se perde
tu-incarnada-em-estrela
guiando aves da noite

no bosque...

... resguardando a alvorada
que o vento quer levar

terça-feira, novembro 20, 2007



decaída veemência...
só o olhar prantivo insiste
e uma ânsia teimosa descabida tonta
...
execro-te descaros
com que sacrílega
renegas as partilhas ora tidas
...
anuviou-se compassiva a voz
declinado o apelo
toou-te a nudez no peito
...
facilmente me conduzes ao abismo
de antemão te sabendo
jamais nele caída
...
é um afago insistente
o da tua voz
incitando à deserção
...
no tríptico
de nove vidas novo
perdeu-se a perspectiva
...
prega do vestir -- mal gesto
brilho do olhar -- mal dito
pomba revolta noutra dimensão
e este sol que acena?
esta luz que aquece?
-- recolhem-me deslumbres
qual memória
ao cais ancoro?
escolho ou lodo?
rostos tão perdidos
gestos talvez tidos
risos ressoados
os sítios talvez os sítios
-- desarvorou cansada
a esperança...
te ira lantejoula
cintilante
alheia à luz
toda escrita
qualquer escrita
toada e tangida, tecida?
...
é aceno de som
palpar de pétala
afago a cal marcado
...
queima depura
na impressão
rés da ideia raivas
...
o vento ta uiva
a verdade que vibra
e vagamente não ouves
atrás do frondoso ulmeiro
a noroeste de teu corpo
estão torgas à terra há muito dadas
...
cínico Tempo
aos tempos traz e leva
irada fúria vã paixão
...
não me faz a forma falta
é simples
o formato do meu sentir
...
poucas palavras
vestidas de som
retinentes de luz
...
via láctea
na noite vertiginosa
dos tempos alucinada
...
o arco-íris
grito alvadio
a palavra
...
coado crepúsculo
suspensa chama
a frase
...
a alba
cinza do dia
o terceto
...
o falcão
a pena caída
a suspensão
...

Até Amanhã...

Acabo de ouvir as Missas "in honorem Sanctissimae Trinitatis", K167; brevis "Pastoralmesse", K140; brevis, K65, de Mozart.
Um bálsamo para a mente.
Acabo de reler Ricardo Reis, em selecção de Manuel Gusmão.
Boa forma de recolher ao leito, numa noite fria e talhada de água de um céu, enfim roto, de começo de Inverno.
Sábio deveras o que não procura.
Ou encontrará o abismo em todas as rosas,
E a dúvida em si-mesmo.
(ode 138)
Um linimento para o espírito, esta renúncia do inalcançável.
Ataraxia, epicurismo e estoicismo.
O prazer na virtude...

segunda-feira, novembro 19, 2007

Mara Gê, again...












15º Aniversário do Fiat Clássicos Clube de Portugal

A "nossa" máquina pronta para as Terras do Demo, onde Cristo não gastou sandálias.
De Estarreja, um belíssimo 850 spyder, com um restauro de invejar.
Quem diz que os clássicos são elitistas?
O "pão de forma" da Fiat. Com um casal de idade, veio de Arganil este mini-suv, com um motor de 900 cm3 do 127 e oito lugares modulares.
Um perfeito 600 com mais de 40 anos, de um professor viseense que me confessou ter tido um carro meu, no início dos anos 80, que eu vendera com 30Mk e nos quais ele fizera mais 200 mil!
O Fiat 1500 do engº Simões e um 600 "tipo Abarth" de um muito jovem e tímido casal de Vila Real .
Os 600 eram às "caixas"!
O 600 Abarth do nosso amigo e preparador Porsche, da Automotor, Zé Tó.
Quem diz que esta pequena máquina de café tem mais de 40 anos e muitos, muitos milhares de quilómetros feitos por estradas de Portugal?
Mais um casal ufanoso vindo do Porto.
Ei-la a chegar, a caravana portuense, longa de um quilómetro...
A comandar as operações, o perfeito spyder do engº Paulo Magalhães.
Já na Lapa, a "nossa montada" que foi de "batedora", a vigiar o estacionamento dos amigos. Lembrem-se que uma máquina destas, com motor Abarth, foi vencedora do Campeonato do Mundo de Ralis!
Os nossos companheiros "Porsche", Paulo Abranches e Miguel Esteves, num magnífico 128 coupé, alardeando a crónica boa disposição.
A esposa do Presidente do Clube, Jorge Carvalho, mais a filha Inês e o bébé de meses, vieram de Viana do Castelo, neste Panda 4X4 Sisley.
O pai veio de 600D.
A Inês e o mano, que começam cedinho a ganhar o gosto por estas passeatas Fiat.
No excelente Auditório da Câmara Municipal de Sernancelhe, momento da troca de galhardetes entre o presidente do clube, à esquerda, Jorge Carvalho e o presidente da autarquia, dr. José Mário Cardoso.
O momento final, no restaurante Flora, o soprar das velas.
Este passeio, dos muitos que tenho feito (e é longo o CV nestas matérias) foi um dos mais sentidos que fiz até hoje.
Com um tempo a preceito, de manhã, enquanto havia gente a chegar de Lisboa e Viana, eu atravessei calmamente a rua... (havia marcado frente a minha casa a concentração!).
105 participantes acorreram ao chamamento deste Clube cheio de aficionados de altíssimo gabarito, como um casal de septagenários que veio de Lisboa, de onde saíu às 05 da manhã, num Fiat 600 bordeaux com quase 50 anos, completamente original. Felizes e bem dispostos, eram o espelho da boa disposição e ânimo para levar adiante este e muitos outros passeios, no porvir.
Maioritariamente composto, este grupo, por uma faixa etária entre os 50 e os 60 anos, deu provas de uma constante e inesgotável energia e júbilo por poder estar presente a festejar os 15 anos de vida do seu Clube. Sedeado no Porto, com muitas centenas de associados, é bem a imagem despretenciosa de pessoas em torno de um denominador comum: a paixão pelos clássicos.
Seguimos pela estrada velha de Mangualde, Sátão, pela região demarcada do Dão, até Aguiar da Beira onde parámos para a 1ª visita. Seguiu-se o Santuário da Lapa e Carregal, terra natal de Aquilino Ribeiro, onde éramos esperados pelo inexcedível autarca local, dr. José Mário Cardoso e o vereador da Cultura, o simpático e bem disposto dr. Carlos Silva. De seguida, pela Forca (local onde foi capturado Luís Pires, o último sentenciado à pena de morte em Portugal), chegámos a Vila da Rua e Sernancelhe.
Primoroso almoço no restautante a Flora, a fazer jus à Capital da Castanha que é Sernancelhe, uma tábua de fritada com queijos e creme de castanha, vitela assada com arroz de forno enchouriçado, batata assada e castanha e, finalmente, pudim de castanha (à nossa conta, foram dois de um ápice!).
Seguiu-se uma visita a pé pelo centro desta harmoniosa e bem desenvolvida vila do nosso Portugal profundo e uma sessão de discursos e troca de galhardetes no Auditório Municipal, com 180 lugares sentados, e condições de fazer inveja a muitas grandes cidades de Portugal.
A noite pôs-se pelas 17H00 e com ela o frio (que tardava!) chegou também.
Foi o regresso de 105 bem dispostos clubistas Fiat, alguns ainda com quase 400 quilómetros para percorrer nas suas gloriosas e garbosas máquinas eternas...!
Parabéns ao FCC de Portugal e um obrigado grande ao Executivo Camarário de Sernancelhe que, em circunstância alguma, deixa o seu crédito por mãos alheias e, ao ritmo de um evento por semana, está sempre pronto a evidenciar o seu dinamismo e a receber calorosamente, à moda bem beiroa, todos os que, por bem, às Terras do Demo souberem chegar.