sábado, maio 31, 2008
sexta-feira, maio 30, 2008
inédito de Vergílio Ferreira
Custa 15 euros. Não busque pretextos para o adquirir. Já! Antes que esgote e tenha que se contentar com uma 2ª ou 3ª edição.
quinta-feira, maio 29, 2008
Eduardo Lourenço
terça-feira, maio 27, 2008
O amor e o escárnio
segunda-feira, maio 26, 2008
húmidos registos matutinos
domingo, maio 25, 2008
sábado, maio 24, 2008
Possession: A Romance - Byatt
sexta-feira, maio 23, 2008
A encadernação não é das mais conseguidas; interessante é a refª à editora: Livrarias Aillaud & Bertrand -Aillaud, Alves & e Cia.
Esta última designação é inusitada, e que saibamos, irrepetida.
Aceitamos ajuda...
Com esta, ficamos com 4 distintas edições da obra, todas com especificidades, ou a nível de ilustração de capa, ou de encadernação, ou de ilustrações de Abel Manta, etc.
quinta-feira, maio 22, 2008
Joana Serrado - Botânica para um luar azulinho
quarta-feira, maio 21, 2008
terça-feira, maio 20, 2008
literatura portuguesa actual
O escritor e jornalista Baptista-Bastos, que já gentilmente colaborou connosco em Letras Aquilinianas, surge com este romance Viagem de um pai e de um filho pelas ruas da amargura, em edição da Oficina do Livro, Maio de 2008, sobre o qual o sapiente crítico Óscar Lopes escreve: " Com este livro, Baptista-Bastos produziu o livro dos livros novelísticos da sua geração, senão de toda a literatura portuguesa de aquém 1950." A ler, já!
segunda-feira, maio 19, 2008
é o futebol, pá!
E não há nenhuma alma caridosa que me convide para um sítio sossegado durante dez diazitos?
domingo, maio 18, 2008
Aquilino no Brasil
sábado, maio 17, 2008
Eu olho a noite até me enegrecer.
Insisto sem pálpebras.
Torpe de cansaço, continuo quêdo a olhá-la e a ler-lhe o texto, num cursivo porfiado sem iluminuras persas.
Basta o distinto e límpido ciciar da brisa na ruga da pedra e um pensamente que escrutina o dia ido como um canivete rombo a pele.
Sem lisonjas nem salivas de prazer.
Cedida ao dia... me cedo enfim à luz que (o) fende.
Numa trégua mais me rendo e no lugar de mim ponho o outro que à luz desliza.
Releio tu mensagem da madrugada "porque não me falas?"
"Porque tu ignoras os teus actos" respondo à manhã vazia.
sexta-feira, maio 16, 2008
Método Duvidoso II
Joana Serrado, Tratado de Botânica, ed. quasi, 2006.
notas do pn:
orquídea - testículo + suf. idea
saprófitas - plantas podres
monocotiledóneas - subcl. de pl. angiospérmicas, caract. por embrião provido de um só cotil., raiz fasciculada, caule atravessado por feixes condutores fechados, folhas invaginantes com nervação paralelinérvia e flores trímeras
angiospérmicas - vaso + semente
fasciculada - feixe pequeno, pequeno tufo de pêlos ou cabelos
invaginante - capaz de envolver (total ou parcialmente) o entrenó
trímera - constituída por três partes
entrenó - espaço entre dois nós consecutivos do caule das plantas
caule - haste, parte alongada do eixo de uma planta que nasce acima da raiz, cresce em direcção oposta a esta, suporta as folhas e estabelece a comunicação entre elas e a raiz, para a circulação da seiva
seiva - saliva, alento, vigor
regaço- der. de regaçar, recolher, cova que a roupa faz entre os joelhos e a cintura de quem está sentado
cantiga de Maio
os poetas...
Com calças de poeta, camisa de poeta e casaco
de poeta, os poetas dirigem-se ao supermercado.
As pessoas que estão sozinhas telefonam muitas vezes,
por isso, os poetas telefonam muitas vezes. Querem
falar de artigos de jornal, de fotografias ou de postais.
Nunca dês demasiado a um poeta, arrepender-te-ás.
São sempre os últimos a encontrar estacionamento
para o carro, mas quando chove não se molham,
passam entre as gotas de chuva. Não por serem
mágicos, ou serem magros, mas por serem parvos.
A falta de sentido prático dos poetas não tem graça.
José Luís Peixoto, Gaveta de papéis, ed. quasi, 2008.